Você já deve ao menos ter ouvido falar ou até mesmo desejado algum dos perfumes, bolsas, cosméticos e, principalmente, as roupas e acessórios Chanel.
A marca foi criada por uma das forças do movimento feminista do século passado, a estilista Mademoiselle Coco Chanel.
Que propôs uma moda elegante e confortável, com peças inspiradas no vestuário masculino.
Talento, ousadia e determinação foram os principais responsáveis pela trajetória de sucesso da marca Chanel, que dita tendências até hoje.
Índice de conteúdo
De Coco para Chanel
A história da Chanel está vinculada à trajetória de sua criadora, cujas experiências possibilitaram a criação da empresa.
Antes de ser Coco Chanel, a famosa estilista atendia pelo nome de Gabrielle Bonheur Chanel.
Nascida na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, localizada no interior da França, ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos.
O pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato em Auvergne, no qual permaneceu até o final de sua adolescência.
Seu primeiro trabalho foi como balconista em uma loja de tecidos, em que aprendeu a profissão de costureira.
Trabalhou também em um cabaré chamado Café Beuglant de la Rotonde.
Onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans le trocadero?”, que lhe rendeu o apelido de Coco.
A origem humilde, no entanto, foi escondida e ela tornou-se Coco Chanel.
Em plena sociedade machista do século XX, aproveitou-se da ajuda de amantes.
Em sua maioria homens ricos e influentes, para conquistar uma vida melhor.
Envolveu-se com o milionário da cavalaria Etienne Balsan, que a inseriu na alta sociedade de Paris.
Em 1909, com a ajuda do playboy inglês Arthur Capel.
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Sua primeira loja
Coco Chanel montou a sua primeira loja de chapéus e acessórios no piso térreo de um edifício no principal ponto de encontro de burgueses e políticos e suas companheiras.
O sucesso foi tanto que Arhur a ajudou a adquirir um imóvel no ano seguinte na rua Cambon, outro local prestigioso.
Em 1913, Coco Chanel inaugurou mais duas boutiques de moda também em locais frequentados pela alta sociedade da capital francesa.
Nessa mesma época, começou a investir em roupas esportivas femininas, como blusas com golas rolês inspiradas no figurino dos marinheiros.
Três anos depois, abriu a Maison Chanel, que existe até os dias atuais na Rue Cambon.
E ousou mais uma vez sendo a primeira estilista a assinar um perfume.
A Chanel alcançou seu auge de vendas na década de 30, mesma época em que vestiu grandes nomes da alta sociedade mundial.
Como a princesa Grace Kelly, a primeira-dama a Jacqueline Kennedy e grandes estrelas do cinema como Marilyn Monroe.
Após ser exilada na Suíça durante a Segunda Guerra Mundial por se envolver com o oficial alemão Hans Gunther von Dincklage.
Coco retorna em 1954 a Paris e retoma seu lugar de destaque na alta costura.
Assim Coco Chanel permaneceu até os seus 87 anos quando faleceu em 10 de janeiro de 1971 no luxoso Hotel Ritz de Paris.
A marca foi comprada pelo empresário francês Jacques Wertheimer que a manteve sem inovações, até ser assumida por seu filho, Alain.
Ele investiu em propaganda para tornar a fragrância Chanel nº 5 um produto exclusivo e consagrou a empresa como império da moda conhecido em todo o mundo.
Em 1983, o famoso estilista Karl Lagerfeld foi nomeado diretor artístico da Chanel, que revestiu o estilo criado por Coco Chanel dando início a uma glamourosa fase.
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O diferencial Chanel
Coco Chanel fugia do tradicional: enquanto as roupas femininas daquela época eram excessivamente ornamentadas.
Ela preferia as peças básicas, inclusive que lembravam o vestuário masculino.
O corte simples e elegante conquistou as parisienses.
Baseada na ideia de que “o luxo tem que ser confortável, senão não é luxo”, como ela mesma costumava dizer.
As criações de Chanel eram libertas de faixas, babados e corpetes da Belle Epoque.
Com cortes retos e elegantes, o que permitia às mulheres vestirem-se de forma simples e prática.
A estilista não se importava em ser copiada. Pelo contrário, ela ficava satisfeita em ver que as pessoas vestiam as suas inovações.
Outro hábito de Coco Chanel era criar somente modelos que realmente usaria. E fazia isso diretamente no tecido, tendo como molde a própria modelo.
Dispensando os esboços no papel, ela dizia que eram as roupas que deveriam se acomodar no corpo e não o contrário.
Entre as inovações que mudaram o mundo da moda, como o cardigã, sapatos sem salto, pérolas e bolsa com alça de corrente dourada.
Destaca-se o vestido preto de crepe com mangas justas e compridas ou “Little Black Dress”, conhecido por aqui como “Pretinho Básico”.
A peça da Chanel é símbolo do chique minimalista e ousado. Característico da marca que se adaptava ao estilo da mulher moderna.
Profissional e ao mesmo tempo feminina e elegante em qualquer situação.
A peça também levou o preto para a alta-costura, cor que até então é atribuída a situações de luto.
Até mesmo os cabelos foram influenciados pela estilista. Que disseminou o seu corte simétrico, reto e que deixava a nuca à mostra, o famoso Chanel.
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