Considerada a Apple chinesa, a Xiaomi (pronuncia-se xáo-mi) tem ganhado cada dia mais notoriedade.
Principalmente devido aos seus smartphones com qualidade e preços acessíveis.
O design minimalista dos produtos, seu sistema operacional estilizado e tecnologia de ponta são as principais características que atraem consumidores do mundo ocidental.
E isso tem dado muita dor de cabeça às líderes do setor, Samsung e Apple.
Mas você sabe como surgiu a marca Xiaomi que promete se destacar no mercado mundial de eletrônicos?
Índice de conteúdo
Como surgiu a Xiaomi
Você já parou pra pensar por que praticamente todos os produtos atuais têm etiqueta Made in China?
Isso acontece porque a grande maioria das empresa, entre elas multinacionais famosas, erguem suas fábricas no país atraídos pelo preço baixo de todos os setores relacionados à montagem das mercadorias.
Com os smartphones não é diferente. Os iPhones da Apple, assim como outros de seus produtos, são produzidos no território chinês.
Um engenheiro eletrônico chinês com espírito empreendedor chamado Lei Jun queria mudar esse cenário e elevar a China de simples montadora de equipamentos a desenvolvedora desses aparelhos.
Ele dedicou uma década de sua vida na elaboração de um software para smartphones.
Pra colocá-lo finalmente em prática, contou com a ajuda de profissionais que passaram por grandes empresas do ramo.
Entre Google e Microsoft, apoio de algumas empresas do segmento, como a produtora de processadores de aparelhos móveis Qualcomm.
Verbas de seu próprio bolso e de fundos de investimentos.
Assim, em 2010 fundou a Xiaomi.
Em seus primórdios, o endereço da empresa Xiaomi era um pequeno escritório no subúrbio da cidade de Pequim.
Fornecia como principal produto uma plataforma de software pra celulares adaptada do sistema Android.
No entanto, meses após,a Xiaomi já contava com o seu próprio sistema, o MIUI.
Versão customizada do Android, e em seguida o MiTalk, serviço de mensagens semelhante ao WhatsApp.
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O Segredo dos smartphones Xiaomi
Em 2011, A Xiaomi lançou oficialmente o smartphone Mi-One, cujo estoque se esgotou em apenas dois dias somente no território chinês.
Mas qual é o segredo por trás de todo esse sucesso?
Primeiramente, o preço mais baixo que os concorrentes, que se deve principalmente ao fato dos aparelhos serem comercializados pela internet.
O que corta custos com distribuidores e vendedores.
Isso aliado às características do produto, como design moderno, sistema operacional que oferece uma espécie de cruzamento entre o IOS e o Android.
E suas configurações potentes foram a receita da Xiaomi pra começar a preocupar as marcas líderes de setor e provar que a Xiaomi estava determinada a oferecer produtos de qualidade.
Outro fator que ajudou a obter esse sucesso estrondoso foi a aposta em um marketing atrelado ao mundo moderno.
A estratégia da Xiaomi era focar em mídias sociais afim de atingir o público jovem, que gosta de novidades do setor de eletrônicos.
Deu tão certo que a empresa conseguiu atrair diversos seguidores, os chamados Mi Fen.
Além disso, ainda investiu em um fórum online chamado “Fãs de Mi”, disponível em vários idiomas.
No qual os consumidores podem dar suas opiniões sobre os produtos e deixar suas sugestões de melhorias.
Por meio dessas informações, a empresa Xiaomi lança atualizações em seu sistema operacional frequentemente.
Equipando os produtos com as demandas mais solicitadas ao mesmo tempo em que valoriza os seus clientes.
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Xiaomi decide conquistar o mundo
Com apenas um ano de existência, o negócio de smartphones da Xiaomi batia diversos recordes de vendas.
A empresa já era conhecida por ser a que mais rápido atingiu um bilhão em receita na China.
No entanto, mesmo com esse sucesso, ainda não era considerada uma das maiores produtoras de smartphones do mundo.
Em 2013, a empresa Xiaomi contratou para o cargo de vice-presidente global Hugo Barra.
Brasileiro que comandou e divisão do sistema Android dentro do Google e era muito respeitado no setor.
Além de dar mais credibilidade à marca no mercado global, o executivo levou a marca para países do sudeste asiático.
Alcançando números significativos de vendas em Hong Kong e Taiwan, além de Cingapura, Malásia, Filipinas e Índia.
O próximo passo era conquistar o ocidente.
A empresa então traçou um plano de internacionalização focado primeiramente nos países emergentes, como Rússia, México e Turquia.
Como resultado, no final de 2014, a Xiaomi já ocupava a 3ª posição no ranking dos maiores fabricantes de celulares do mundo.
Enuqanto na China já era a líder, desbancando a poderosa Samsung.
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Xiaomi Investe em outros setores
O sucesso que a Xiaomi obteve no segmento de smartphones incentivou o investimento em outros setores de eletrônicos.
Hoje, por meio da loja virtual da marca, pode-se encontrar tablets, televisões, carregadores portáteis, gadgets entre outros.
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